Gênero, autoginografia e performatividade em margaret skinnider

Autores

  • Raimundo SousaFaculdade de Letras Faculdade de Letras, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Belo Horizonte, Brasil Autor
  • Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Autor
  • Belo Horizonte Autor

DOI:

https://doi.org/10.22355/exaequo.2016.34.09

Palavras-chave:

Gênero, autoginografia, performatividade, Margaret Skinnider

Resumo

Mediante análise da autobiografia da militante feminista e nacionalista Margaret Skinnider, atuante no processo de descolonização irlandesa, neste trabalho examina-se seu uso transgressivo da vestimenta na constituição performativa do gênero, sublinhando sua instrumentalização do vestuário em microrresistências operadas nos interstícios das tecnologias disciplinares que relegavam à mulher uma posição subalterna no nacionalismo militar. Atento ao modo como Skinnider jogava com padrões de vestuário, demonstrarei que a militante transgredia duplamente as normatividades de gênero, seja por uma condescendência estratégica na qual burlava códigos de feminilidade no ato mesmo de sua suposta iteração, seja pela prática da travestilidade, que lhe facultava uma constante flutuação entre os polos masculino e feminino.

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Publicado

2023-01-01

Edição

Secção

Estudos e Ensaios

Como Citar

Gênero, autoginografia e performatividade em margaret skinnider. (2023). Ex æquo, 34(34). https://doi.org/10.22355/exaequo.2016.34.09