“QUE DEGENERADOS, UMA VERGONHA”: A REAçãO CONSERVADORA CONTRA A LINGUAGEM NãO BINáRIA NO DISCURSO DE POSSE DA ACADêMICA HELOíSA TEIXEIRA
DOI:
https://doi.org/10.22355/Palavras-chave:
Natália Correia, iberismo, ibericidade, Estudos Ibéricos, feminismoResumo
A longevidade e profundidade da reflexão iberista de Natália Correia, em ensaios ou em entrevistas e outras intervenções, ou ainda na sua própria poesia, fazem dela uma das mais convictas e relevantes iberistas da segunda metade do século XX. Porém, uma tal importância não tem sido destacada nem mesmo no âmbito dos Estudos Ibéricos, área que tem confrontado os cânones tradicionais nacionais, visibilizando fenómenos e autorias por norma subalternizadas, incluindo recentes abordagens feministas. Nesta linha, propõe-se uma leitura do iberismo de Natália Correia, atendendo tanto aos seus substratos cultural e geopolítico, em torno da defesa do valor da pluralidade, presentes no ensaio Somos todos hispanos, como à sua articulação com um discurso feminista na sua produção poética.









