Entre “a mulher brava” e “o poder do monete”. Estereótipos de género e assédio sexual no trabalho no Equador

Autores

  • Violeta Amélia Magalhães Centro de Linguística da Universidade do Porto (CLUP), Porto, Portugal Autor

DOI:

https://doi.org/10.22355/

Palavras-chave:

feminismo, análise crítica e feminista do discurso, texto jurídico, género gramatical, discurso

Resumo

Neste trabalho analisaremos alguns textos legais referentes ao direito ao voto das mulheres em Portugal. O corpus é constituído por excertos da Constituição de 1822, da Carta Constitucional de 1826, das Constituições de 1838, de 1911, de 1933, de 1976 e outras leis eleitorais relevantes. Como género textual com uma dimensão política e sociocultural, o texto constitucional evidencia interações entre poder, ideologia e género, gravadas linguisticamente. A análise encetada apontará para aspetos de ordem sintático-semântica, como a quantificação ou o género gramatical. Defenderemos que a legislação eleitoral não se isenta de considerações ideológicas sobre o papel das mulheres na sociedade, numa relação entre língua, lei e poder patriarcal.

Downloads

Publicado

2025-09-25

Edição

Secção

Dossier "Gender and Language: Perspectives and Challenges"

Como Citar

Entre “a mulher brava” e “o poder do monete”. Estereótipos de género e assédio sexual no trabalho no Equador. (2025). Ex æquo, 49. https://doi.org/10.22355/