Interromper o estigma: imagética do aborto nas obras de artistas portuguesas

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22355/exaequo.2025.51.10

Palavras-chave:

aborto, estigma do aborto, arte contemporânea, feminismos, Portugal

Resumo

Este artigo analisa as artes agenciadas pelo feminismo para desafiar o estigma do aborto em Portugal, entre 2004 e 2023. A partir das obras “O meu corpo pertence-me” (Paula Tavares 2005), “Lavagem a seco” (Carla Cruz e Catarina Carneiro de Sousa 2004) e “Cyanovan (Protocol)” (Diana Policarpo 2020), pretende aprofundar os enquadramentos teórico e histórico sobre a estigmatização do aborto; compreender as narrativas visuais e as estratégias usadas nestas obras para identificar, informar e combater o estigma; e, por fim, refletir sobre o potencial da arte para reconfigurar a realidade política, ética e social, e não apenas representar ou espelhar as condições existentes.

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Publicado

2025-07-01

Edição

Secção

Estudos e Ensaios

Como Citar

Interromper o estigma: imagética do aborto nas obras de artistas portuguesas. (2025). Ex æquo, 51(51). https://doi.org/10.22355/exaequo.2025.51.10