A participação das mulheres nas lutas pela resistência à ditadura civil-militar no Brasil. Recensão de Mulheres na luta armada: protagonismo feminino na ALN, de Maria Cláudia Badan Ribeiro. São Paulo: Editora Alameda, 2018, 572pp.

Autores

Palavras-chave:

25 de Abril de 1974, Sogantal, autogestão, mulheres operárias, Portugal

Resumo

A autogestão enquanto forma de resistência foi largamente adotada durante o período revolucionário português, com uma incidência determinante no setor têxtil/confecções. O objetivo deste artigo é demonstrar e compreender a organização das operárias na fábrica Sogantal durante sua autogestão, buscando enfatizar características e atributos relevantes na relação entre classe e género. Metodologicamente analisamos fontes primárias, sobretudo da imprensa, comunicados e jornais produzidos pelas trabalhadoras. Nossa conclusão é que a organização das mulheres da Sogantal representou um exemplo na luta operária desenvolvida durante o período e que contribuiu para converter o trabalho alienado em uma forma de criação coletiva, com uma forte partilha de experiências e solidariedade entre trabalhadoras.

Publicado

2025-09-21

Edição

Secção

Dossier "Transições democráticas, direitos das mulheres e igualdade de género – de onde partimos e onde estamos"

Como Citar

A participação das mulheres nas lutas pela resistência à ditadura civil-militar no Brasil. Recensão de Mulheres na luta armada: protagonismo feminino na ALN, de Maria Cláudia Badan Ribeiro. São Paulo: Editora Alameda, 2018, 572pp. (2025). Ex æquo, 50. http://172.233.59.247/exaequo/article/view/64

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