Autoria em Margot Dias pela lente revivescente da pós-memória

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22355/exaequo.2023.47.09

Palavras-chave:

autoria feminina, Margot Dias, Catarina Alves Costa, filme etnográfico, pós-memória

Resumo

Este artigo procura ensaiar a hipótese de a autoria de Margot Dias (1908-2001), etnóloga autodidata e precursora, em Portugal, do uso do filme etnográfico na investigação antropológica, ser de maior dimensão do que tem vindo a ser reconhecida. Ao ser trazida à luz pelos trabalhos da antropóloga e cineasta Catarina Alves Costa (n. 1967), a obra em nome próprio desta etnóloga revela-se autónoma em relação à do seu marido, o antropólogo Jorge Dias (1907-1973). A relação estabelecida entre as duas mulheres, já no final da vida de Margot Dias, bem como a metodologia aplicada no trabalho que desenvolveram juntas, apontam para que o contributo de Catarina A. Costa seja entendido à luz de um processo de constituição de pós-memória.

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Publicado

2023-01-01

Edição

Secção

Dossier "Pós-memórias no feminino. Vozes e experiências na gramática do mundo"

Como Citar

Autoria em Margot Dias pela lente revivescente da pós-memória. (2023). Ex æquo, 47(47). https://doi.org/10.22355/exaequo.2023.47.09