Silêncio atordoante. Dos relatos de violência sexual em contexto de guerra civil ao dever de memória
DOI:
https://doi.org/10.22355/exaequo.2023.47.07Palavras-chave:
memória, mulheres, violência sexual, genocídio, RuandaResumo
Durante a guerra civil em Ruanda, o estupro foi crime recorrente. Três mulheres sobreviventes do genocídio tiveram a voz liberada no filme Le silence des mots, de Michaël Sztanke e Gaël Faye (2022). A partir de um corpus documental heteróclito, aborda-se a violência sexual contra mulheres no continente africano numa perspectiva histórica a fim de fornecer elementos para uma compreensão do silêncio das mulheres sobre esta questão. A nova geração africana tem em filmes e livros novos arquivos para a sua “pós-memória”. A partir de alguns exemplos da literatura, discute-se o dever de memória sobre crimes cometidos contra mulheres em contexto de guerra civil e o silêncio em torno do estupro.









