Des-silenciar o passado: pós-memória e escrita reparadora em obras selecionadas de escritoras afro-americanas
DOI:
https://doi.org/10.22355/exaequo.2023.47.06Palavras-chave:
pós-memória, narrativas de escravos, escritoras afro-americanas, escrita reparadora, traumaResumo
Des-silenciar o passado: pós-memória e escrita reparadora em obras selecionadas de escritoras afro-americanas
O conceito de pós-memória proposto por Marianne Hirsch implica uma ligação com o passado que é indireta, mediada pela imaginação e pelo desejo, transmitida a descendentes ou gerações que não têm memória do acontecimento traumático, mas também pode remeter para um possível anseio de reconexão com o passado histórico como testemunho, recordação e memória coletiva. Este artigo centra-se nesta reconexão com o passado com o objetivo de ler, questionar e analisar memórias traumáticas de tempos passados em obras selecionadas de quatro escritoras afro-americanas (Harriet Jacobs, Zora Neale Hurston, Gayl Jones e Toni Morrison) dos séculos XIX e XX, cujos textos e personagens carregam o fardo das memórias traumáticas e a vontade de partilhar pós-memórias.









