Joana Semião, homo œconomicus e homo politicus: urdindo uma epistemologia “tolerante” moçambicana

Autores

  • Dulce Maria Passades Pereira Docente na Universidade Licungo, Campus Murrópuè, Quelimane, Moçambique / Doutoranda em Psicologia Social, da Faculdade de Psicologia e Ciências de Educação da Universidade de Coimbra, Coimbra, Portugal Autor https://orcid.org/0000-0002-5445-3801 (não autenticado)

DOI:

https://doi.org/10.22355/exaequo.2021.43.11

Palavras-chave:

ausências, silêncios, homo Œconomicusehomo politicus

Resumo

Tendências globais sobre o neoliberalismo colocaram Moçambique (mais) exposto aos jargões, às correntes teóricas e às práticas das ideologias dominantes. Discursos sobre movimentos de mulheres, feminismo, género e mulher, de uma forma geral associados aos palcos das decisões, às mesas do poder e aos meandros políticos, são localmente propostos como sistemas cosmológicos de parâmetros de estruturação da sociedade, propondo uma teoria e prática glocal, num contexto enfraquecido pela sua condição de país em vias de desenvolvimento. Com o pretexto de pensar o processo de emancipação da mulher moçambicana a partir da cultura do silenciamento da trajetória da moçambicana Joana Semião, neste artigo, o objetivo é compreender a “representação” da ausência da mulher na sociedade moçambicana no contexto dos fantasmas: homo Œconomicus e homo politicus.

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Publicado

2023-01-01

Edição

Secção

Estudos e Ensaios

Como Citar

Joana Semião, homo œconomicus e homo politicus: urdindo uma epistemologia “tolerante” moçambicana. (2023). Ex æquo, 43(43). https://doi.org/10.22355/exaequo.2021.43.11