Prostitucão e confinamento: o putanheiro 2.0
DOI:
https://doi.org/10.22355/exaequo.2021.43.07Palavras-chave:
masculinidade, cliente de prostituição, prostituição, confinamento, pandemiaResumo
Prostitucão e confinamento: o putanheiro 2.0
Neste artigo analisamos o comportamento dos clientes de prostituição ou “puteros” durante os meses de confinamento da pandemia global que estamos a viver. Apesar do risco para a vida e a saúde, nestes meses a procura de sexo comercial em Espanha não cessou, como se pode ver pelos testemunhos de mulheres na prostituição e pelos conteúdos dos chats dos clientes de sexo pago. Este facto contraditório demonstra a força atual do mandato patriarcal da masculinidade em Espanha – o primeiro país europeu em consumo de prostituição – e a hegemonia de um modelo de masculinidade que falhou na sua humanidade, incompatível com o momento de vulnerabilidade total que estamos a sofrer como sociedade.









