Situacionismo de sexo: um diagnóstico feminista à plataforma de pequim passados 25 anos
DOI:
https://doi.org/10.22355/exaequo.2020.42.01Palavras-chave:
Plataforma de Pequim, mainstreaming, neoliberalismo, sexo e género, multiculturalismoResumo
O artigo procura fazer uma análise feminista dos 25 anos da Plataforma de Ação Pequim através de uma discussão das ambiguidades com que os termos ‘género’ e mainstreaming foram introduzidos na Plataforma, refletindo sobre as ramificações e consequências da sua utilização no seu cruzamento com as políticas neoliberais que se foram consolidando nas últimas décadas. Em causa está o reconhecimento das múltiplas questões ligadas ao multiculturalismo subjacente ao modelo liberal de género e a proposta de formas de conceber um mainstreaming mais próximo das diversas experiências vividas e políticas especificamente direcionadas para responder às necessidades de grupos com necessidades particulares. Refletindo mais amplamente sobre os direitos das mulheres, o artigo termina defendendo que o direito à informação deve também abranger um direito à literacia.









