Misoginia popular como contramovimento: estudo da ressemiotização e dos discursos manipulativos como desafios contra o feminismo

Autores

  • Sonia Núñez Puente Facultad de Ciencias de la Comunicación, Universidad Rey Juan Carlos, Madrid, España / ORCID: http://orcid.org/0000-0002-7246-5072 Autor
  • Diana Fernández Romero Facultad de Ciencias de la Comunicación, Universidad Rey Juan Carlos, Madrid, España / ORCID: http://orcid.org/0000-0003-2692-4474 Autor

DOI:

https://doi.org/10.22355/exaequo.2020.41.08

Palavras-chave:

misoginia popular, ressemiotização, manipulação, contramovimento, ideologia de género, feminazi, misoginia popular, ressemiotização, manipulação, contramovimento, «ideologia de género», «feminazi»

Resumo

Misoginia popular como contramovimento: estudo da ressemiotização e dos discursos manipulativos como desafios contra o feminismo

O objetivo deste artigo é investigar os processos de construção do discurso sobre o feminismo que articula a misogenia popular, em Espanha. A análise de três estudos de caso permite revelar as estratégias discursivas que tornam possível o trânsito de um discurso multimodal para outro, bem como a transposição de significados atribuídos ao feminismo enquanto movimento social. A ressemiotização, as categorias analíticas associadas aos discursos manipulativos, o discurso especular e os conceitos de visibilidade e espetacularização constituem as dimensões metodológicas com as quais é abordada a narrativa do feminismo que constrói a misoginia popular. Finalmente, a discussão dos três estudos de caso propostos revela um modelo específico de contramovimento, baseado em quadros de produção de sentido vinculados a conceitos como «ideologia de género» ou «feminazi», que a misoginia popular opôs ao feminismo enquanto movimento crítico e às suas reivindicações políticas.

Publicado

2023-01-01

Edição

Secção

Estudos e Ensaios

Como Citar

Misoginia popular como contramovimento: estudo da ressemiotização e dos discursos manipulativos como desafios contra o feminismo. (2023). Ex æquo, 41(41). https://doi.org/10.22355/exaequo.2020.41.08

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