Quotas de género na Indonésia: reexame do papel das ONG internacionais
DOI:
https://doi.org/10.22355/exaequo.2019.40.03Palavras-chave:
quotas de género, Indonésia, ONG internacionais, representação de mulheresResumo
Quotas de género na Indonésia: reexame do papel das ONG internacionais
A representação política das mulheres na Indonésia tem sido bastante limitada e oscilou desde a independência em 1945. Na esperança de melhorar essa situação, uma quota de género de 30% dos candidatos foi implementada pela primeira vez nas eleições de 2004 na Indonésia. Neste artigo, esforçamo-nos para responder à pergunta sobre qual o papel das ONG internacionais no apoio ao processo de estabelecimento de quotas de género nas candidaturas eleitorais na Indonésia. Ao analisar a literatura sobre a importância das quotas de género a partir de perspetivas teóricas, de exemplos sobre a implementação de quotas noutros países, do papel das ONG na democracia e na representação política das mulheres, e de entrevistas com seis participantes de duas ONG indonésias e duas ONG internacionais que estiveram diretamente envolvidas no processo de estabelecimento de quotas de género, verificámos que a influência das ONG internacionais tem sido significativa, ainda que indireta, uma vez que a procura de políticas de ação afirmativa é apenas uma parte do projeto mais amplo de promoção da igualdade de género.









