Maria Archer: uma etnógrafa Amadora na imprensa colonial
DOI:
https://doi.org/10.22355/exaequo.2019.39.06Palavras-chave:
Maria Archer, literatura colonial, imprensa colonial, Portugal Colonial, etnografia amadoraResumo
A partir do estudo de caso de três artigos de Maria Archer – escritora portuguesa que começou a escrever dentro do cânone da literatura colonial e que experimentou tal evolução literária e ideológica que acabou por ser perseguida pela PIDE e por se exilar no Brasil – publicados na revista Portugal Colonial, neste artigo pretende-se analisar a dimensão etnográfica dos mesmos e dar visibilidade à participação feminina na imprensa colonial portuguesa. Assim, visa-se refletir sobre os espaços e as formas mediante as quais a imprensa colonial permitiu o acesso de autoras à publicação, a necessidade de reivindicar as genealogias femininas e os processos de apagamento das mulheres que não seguiram as regras.









