Domingas Lazary Amaral: «Uma Querelada pela Liberdade de Imprensa»
DOI:
https://doi.org/10.22355/exaequo.2019.39.03Palavras-chave:
imprensa colonial, feministas, degredadas, Domingas Lazary do Amaral, AngolaResumo
No texto, realça-se a intervenção da escritora e pedagoga Domingas Lazary do Amaral nos periódicos da segunda década do século do XX, em defesa das degredadas em Angola. Como militante feminista, a autora sente a “utilidade” da sua voz na denúncia das condições, físicas e psicológicas em que viviam estas mulheres, bem como dos abusos de que eram vítimas no Depósito Geral dos Degredados de Luanda. Num período em que eram poucas as vozes femininas que se faziam ouvir na imprensa, Lazary ampliou a sua para exigir, tanto das autoridades coloniais como das nacionais, a moralização de procedimentos dentro da instituição e uma justiça adequada à regeneração das condenadas. Uma voz que se tornou incómoda para o poder colonial, que a tentou calar através de atos de censura e processos em tribunal.









