(Des)constituindo gênero no poder judiciário

Autores

  • Ana Paula de Oliveira Sciammarella e Roberto Fragale FilhoUniversidade Federal Fluminense Universidade Federal Fluminense, Brasil Autor
  • Brasil Universidade Federal Fluminense, Brasil Autor

DOI:

https://doi.org/10.22355/exaequo.2015.31.04

Palavras-chave:

direito, política, gênero, violência doméstica, poder judiciário

Resumo

Estratégias de mobilização legal, com o uso do direito como recurso de interação social e política e como mecanismo para reivindicações legais, transformaram os interesses dos movimentos feministas em «questão de direitos» e contribuíram para a edição da Lei Maria da Penha (LMP). A compreensão dos usos do termo gênero nas práticas do sistema de justiça demonstra que novos e diferentes matizes são atribuídos ao conceito pelo direito. Observa-se, neste artigo, como o conceito de gênero, «emprestado» das ciências sociais, transita entre os discursos e as classificações dos operadores judiciais e como isso lhes confere o poder de constituir, marcar fronteiras e hierarquias nos debates sobre os conceitos de gênero no sistema de justiça.

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Publicado

2023-01-01

Edição

Secção

Dossier: Violências de género e direito(s): diálogos feministas

Como Citar

(Des)constituindo gênero no poder judiciário. (2023). Ex æquo, 31(31). https://doi.org/10.22355/exaequo.2015.31.04