Repeat, repeat until it became different
Abstract
Répéter, répéter jusqu' a devenir différent Maintenir une distance à proximité, ce que j'ai écrit en ma thèse de doctorat – plus tard publié en livre – pour définir en tant que anthropologue ma position dans l'expérience ethnographique sur la relation entre les maîtresses et les servantes au Brésil. Dans cet article, j'évoque la recherche et l'écriture, la contextualisation de la proximité et le sens singulier de la distance dans l'expérience que j'y raconte maintenant. Mots-clés Biographie, l'ethnographie et l'anthropologie, féminisme, différence et identité. "Enternece-me pensar que estás aí, não força de trabalho desigual nem vida à pressa mas minha amiga. Talvez as palavras que te digo me transpareçam classe, talvez nem te devesse dizer nada. Porque és a mão que ampara o meu silêncio, a minha filha, o meu cansaço – à custa do teu cansaço, da tua filha, do teu silêncio. Não há homens-a-dias neste mundo mas tantas como tu. [ ] Entraste há pouco a perguntar se eu tinha febre – a louça por lavar nas tuas mãos, aspirando o cansaço dos meus ombros, nos teus ombros o cansaço de mim e o cansaço de ti. Ana Luísa Amaral, 1998, Desculpa-me a Ternura2 Preâmbulo Deleuze, na última entrevista que deu antes de morrer, evoca que logo depois que escrevera o livro sobre Leibniz – sobre uma noção aparentemente importante para Leibniz e importante para Deleuze, a noção de dobra – recebera duas cartas distintas das que costumava receber de intelectuais comentando o livro. Uma das duas cartas, dizia: «Mas, a sua história de dobra, somos nós». A carta fora enviada por uma associação que agrupava na época 400 pessoas na França, a associação de dobradores de papéis. Diziam na carta «Concordamos totalmente, o que você faz é o que fazemos». A segunda carta fora enviada por surfistas, dizendo: «concordamos totalmente, pois, o que fazemos? Estamos sempre nos insinuando nas dobras da natureza. Para nós, a natureza é um conjunto de dobras móveis. Nós nos insinuamos na dobra da onda, habitar a dobra da onda é a nossa tarefa». Para Deleuze, são encontros, «encontrei os dobradores de papéis, não preciso vê-los, aliás, ficaríamos decepcionados. Não preciso vê-los, mas tive um encontro com o surfe, com os dobradores de papéis, literalmente, saí da filosofia pela filosofia, é isso um encontro»Downloads
Published
2010-12-01
Issue
Section
Dossier: Habitar
How to Cite
Repeat, repeat until it became different. (2010). Ex æquo, 22(22). http://172.233.59.247/exaequo/article/view/744









